06:07 da manhã

Sinto sua falta como sinto,
Às vezes parece que sinto seus passos,
Um de cada vez parecendo gostas que caem,
Vi teus olhos no espelho me vendo feliz.
Os dias passam rapidamente,
E às vezes quase sempre geralmente,
Tenho que distrair,
Mesmo não sabendo o caminho a seguir.
E lembrando como eu era infeliz,
Mas agora estou apaixonado,
Pra qualquer direção,
Mesmo que seja ilusão,
Vejo seu rosto colado,
Em um quadro de parede,
Também deitada naquela rede,
Não importa como eu te vi,
Mas te vejo comigo feliz.

Santiago A.

Gravataí, 30 de Março de 2000.

Toda vez

Não! Não faz assim comigo,
Não consigo esperar,
Não! eu te digo,
Faço tudo pra você ficar.
Toda vez que olho pra você,
Vejo o paraiso, vejo o que eu preciso,
Esqueço do tempo com você,
Fique comigo, pense bem nisso.
Eu, já nem sei o que fazer,
Não posso, deixar pra depois.

Santiago A.

Gravataí, 12 de Junho de 2003.

O mundo que criei existe

Será que existe ainda juras de Amor,
Que seja igual a tempos passados,
Com muita ternura e calor,
Corações gritando de paixão,
E na volta a inveja calada?

Será que existe ainda coisas sinceras,
Flores risonhas nesta primavera,
Um auto-falante dizendo " EU TE AMO "
Cartas escritas em papel simples,
E guardadas até amarelar?

Bem! O mundo que criei existe,
Nele existe Eu e meu Amor,
Tem Juras de Amor,
Tem danças apaixonantes
Tem Principalmente Reciprocidade.


Santiago A.

Estou bem

Se você quiser conversar estarei aqui,
Se quiser desabafar, chorar e até mesmo mentir...
Saiba, que eu também,
Não me encontro, mas estou bem.

Se você quiser perguntar tudo que eu senti,
Se quiser até mesmo contar tudo que eu percebi...
Quando você foi... Eu chorei,
Não me encontro, mas estou bem...

Se estivesse mals, seria mais fácil entender.
Mas vai além, de tudo que vi ou vou ver...
Me deixe um pouco só, mais pouco...


Santiago A.

Gravataí, 03 de Setembro de 2008

Tese da Procura!

Cheguei a conclusão que a grande maioria das pessoas são infelizes, porque passam a vida toda procurando. E isso, acho que é da própria natureza, não consigo ver como algo criado pela sociedade, mesmo as vezes tendo situações claras que levam a achar isso também. Porque já começa na infância, lá já tentamos achar o brinquedo ideal, o melhor amiguinho, o melhor doce... Claro que essa fase não é tão complexa como a da adolescência, onde a menina procura ter ao seu lado o rapaz mais bonito da escola, enquanto ele procura ser o mais popular. Já na fase adulta, acho que é a mais complicada, onde a razão começa disputar espaço com a emoção, tudo muda, tudo aumenta, a procura começa ser não só sentimental, mas também material. A procura por ter um bom emprego, um bom carro, uma boa casa, boas amizades, enfim... uma imensidão de buscas!!!
Daí me pergunto, é preciso ficar a vida toda procurando? Não seria mais fácil deixar as coisas acontecerem naturalmente, ao invés de ficar perdendo as vezes 1 hora na frente do espelho se arrumando, para uma daquelas festas banais, mas que você insiste em ir, pois o medo de ficar sozinho aquela noite te engole? Não seria mais fácil convidar um amigo pra dar uma volta, mesmo que ele não seja o tipo ideal pra você para ter um relaciomento, quem sabe nessa noite você conheça um amigo dele interessante ou até mesmo, conheça uma parte interessante desse próprio amigo e as coisas podem mudar? Acho muito mais fácil acreditar em possibilidades do que sorte, mas nunca esqueço que o destino sempre nos surpreeende! As vezes precisamos em nossas vidas umas chaqualadas, daquelas que fazem os nossos pensamentos mudarem a direção! Então pare de ficar procurando, aquele ditado " Quem procura acha!" pode até parecer óbvio, mas você pode acabar achando coisas que não quer pra sua vida. Então, Procure menos e viva mais!

Santiago A.

Porto Alegre, 04 de Fevereiro de 2010.

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